Crónica Rali de Loulé 2007

È ao fim de 7 provas e muito esforço que conseguimos conquistar uma vitória num rali do campeonato nacional júnior.

Foi um rali com bastantes inscritos, mas devido aos concorrentes do campeonato regional sul, porque foram menos de uma dezena as equipas presentes que habitualmente participam no campeonato open de ralis.
Em termos de troços gostei do rali, tinha um traçado com partes rápidas e de coragem mas também tinha partes técnicas, sempre em piso de pó e pedra, bem á moda do Algarve.

O rali de Loulé foi um rali que trouxe muita alegria e motivação para mim, para o Isaac e para todos os membros da equipa Lpm Grupo Lena Competição. E a partir da agora vamos todos acreditar que este rali foi um ponto de mudança, e que daqui em diante tudo vai correr da melhor maneira, sem azares nem avarias.

Um rali em que conquistámos a nossa primeira vitória numa prova do campeonato nacional júnior de ralis. Um quinto lugar na classificação da prova respeitante ao campeonato open de ralis e o primeiro lugar entre as viaturas classe 1 (cilindrada até 1600cc), resultado que nos deixa bastante satisfeitos.
É de realçar que este era um rali novo para o Isaac e que efectuámos apenas e só duas passagens por troço nos reconhecimentos.
E duas passagens porquê?
Porque no que diz respeito aos reconhecimentos, lia-se no regulamento da prova o seguinte: “Limitados a duas passagens por cada prova especial”
Mas infelizmente foram poucas as equipas que o cumpriram…

E este modo de treinos “á mundial” reflectiu-se no cronómetro, basta verificar que nas segundas passagens pelos troços Loulé e São Braz retirámos 7.5 e 13.4 segundos em relação ás primeiras passagens.

Aproveito para dizer que fiquei surpreendido quando li no jornal e em algumas páginas da Internet o seguinte: “os jovens Isaac Portela e Saul Campanário que não se mostraram muito à vontade nos pisos algarvios”
É verdade que podia-mos ter feito um rali melhor, porque podemos e devemos sempre fazer melhor, mas com os argumentos que temos será que tínhamos obrigação para tal?

Saúl Campanário